O CORAÇÃO BATE À ESQUERDA

Julho 19, 2018

O CORAÇÃO BATE À ESQUERDA!

Um panfleto

I. Neste início de século, as questões da relação das guerras capitalistas ou das formas específicas, objectivos e consequências políticas da guerra no capitalismo – as «novas guerras» com as suas ligações entre tecnologias modernas e barbáries «arcaicas», intervenções estrangeiras e antagonismos endógenos – estão omnipresentes no mundo globalizado, reactualizando a «guerra de todos contra todos» (Hobbes). Em 2018, comemora-se o centenário do fim da 1ª GM. Desde aí, que a experiência de profundas crises económicas e sociais, com o seu cortejo de violência e destruição de pessoas e natureza, caracteriza o séc. XX. As visões dos finais dos anos 80, propagandeadas pelo mainstream – uma sociedade internacional, na qual os direitos humanos e o direito internacional determinariam cada vez mais as relações sociais internas e externas dos Estados – revelaram-se um completo fracasso. Desde a «nova era», sucederam-se as «intervenções militares» – a que as potências agressoras se recusam a chamar o que na realidade são: guerras – em Granada, Líbia, Jugoslávia, Afeganistão, Iraque, Gaza, Síria… A agudização das contradições económicas que se constatam na crescente divergência entre pobreza e riqueza, quer no seio das sociedades, quer entre sociedades, aumentou sensivelmente o perigo de eclodirem novas guerras de com enorme potencial destrutivo. Esta agudização demonstra, de novo, a estreita relação entre crise capitalista e guerra. O aumento do orçamento de «defesa» dos países da NATO para 2% do PIB é uma boa nova para a indústria de armamento, mas péssima para os povos.

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Os cartazes das Toupeiras 2016: Quem Semeia Guerras, Colhe Refugiados!

Junho 1, 2018


CONTRA O VELHO PENSAMENTO DA NOVA DIREITA

Janeiro 2, 2018

Contra o velho pensamento da Nova Direita

Um panfleto

A estupidez, a ignorância e as palas ideológicas neoliberais trouxeram-nos a esta encruzilhada: a eleição de Trump e os avanços da revolução de direita, um pouco por toda a Europa, representam o fracasso da chamada política identitária e denunciam o extremismo do centro. Bukharin, revolucionário russo, terá dito que a burguesia [classe média…] opta pela democracia, quando não tem medo, mas quando o tem, escolhe o fascismo. Encontrar-nos-emos no limiar de um séc. XXI autoritário?

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Marlene Dietrich: a outra Alemanha

Maio 6, 2017

Há 25 anos, morria solitária e insubmissa Marlene Dietrich. A Diva que odiava Hitler, era a «outra Alemanha».


ZECA AFONSO, SEMPRE!

Fevereiro 25, 2017

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PAUL MASON: Depois do Capitalismo?

Fevereiro 14, 2017

HASTA LA VICTORIA SIEMPRE, FIDEL!

Novembro 28, 2016

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A tacanhez dos comentadores portugueses tem procurado reduzir Fidel a um ditador, que nada mais fez do que oprimir o povo cubano. Fidel acreditava que um mundo melhor é possível, sem exploração, nem opressão. O entusiasmo da revolução cubana inspirou milhões de pessoas em todo o mundo, em especial nesse martirizado continente latino-americano. A revolução cubana libertou Cuba de uma ditadura sangrenta – Batista matou mais de 30.000 pessoas – onde a Mafia americana punha e dispunha e as multinacionais americanas exploravam os cubanos até ao tutano. Os negros viviam num sistema racista, os camponeses nunca viam um médico e 70% dos cubanos eram analfabetos.

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Abaixo Trump!

Novembro 25, 2016


Depois da eleição de Trump

Novembro 10, 2016


Trump, demagogo reaccionário apoiado por fascistas

Novembro 10, 2016

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«Democracia», «Eleições», «Liberdade» e «Ocidente» tornaram-se ideias questionáveis. Principalmente esta última desapareceu. A eleição de Trump é o fim do «Ocidente». Se ainda necessário fosse demonstrar que a democracia liberal se encontra numa profunda crise existencial, a vitória de Trump aí estaria para a confirmar. Bukharin, revolucionário russo, terá dito que a burguesia [classe média…] opta pela democracia, quando não tem medo, mas quando o tem, escolhe o fascismo. A democracia liberal está a perder o seu combate com o capitalismo, agora chamado de economia de mercado.

Assistimos a uma revolução de direita. Quem a apoia, procura respostas que não encontra na arrogância dos liberais bem instalados na vida e não confia na capacidade da esquerda, depois de Clinton nos EUA e a terceira via na Europa. É esta a tragédia da História. Estamos no limiar de uma época autoritária em que Trump, Putin, Erdogan, Netanjahu e , em breve (?) Le Pen se entenderão lindamente. Mas estes também não estão ao lado dos excluídos, estão só ao lado dos que lhes proporcionam o poder. E a esquerda? Rende-se ao Zeitgeist?